Após o retorno das cirurgias eletivas em setembro, o Serviço de Cirurgia Bariátrica do Hospital Getúlio Vargas (HGV) já realizou 30 procedimentos em apenas três meses. O serviço tinha sido paralisado no inicio do ano por conta da pandemia do novo coronavírus, mas em setembro as cirurgias foram retomadas com normalidade.
Marlon Moreno, coordenador do Serviço de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do HGV, explica que nos procedimentos foram utilizadas técnicas modernas, com videolaparoscopia, que possibilitou aos pacientes uma recuperação mais rápida em relação ao método convencional (com corte). “Por ser minimamente invasiva, é reduzida a possibilidade de possíveis intercorrências. Com isso, os riscos são menores. Outro fator importante é o pouco tempo de internação no pós-operatório, de no máximo dois dias”, explica Moreno.
O diretor-geral do HGV, Gilberto Albuquerque, lembra que o hospital conseguiu, este ano, além da ampliação da equipe multiprofissional, adquirir equipamentos modernos de videolaparoscopia. “Foi um grande avanço para os serviços prestados aos usuários, pois resultou em mais segurança e qualidade no tratamento cirúrgico dos pacientes da obesidade no HGV”, destaca o gestor.
O presidente da Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh), Pablo Santos, órgão que administra o HGV, avalia o número de cirurgias como promissor diante da pandemia. “O HGV retomou suas atividades de forma planejada e com a boa estruturação e modernização de equipamentos implementados pela Fepiserh garantiu um bom volume de atendimentos, mesmo com as dificuldades por conta do período da pandemia. Isso confirma que, com ações bem elaboradas e empenho, vamos conseguir superar o momento e voltar os atendimentos de forma plena”, comenta Santos.
Segundo Marlon Moreno, em todos os procedimentos, os pacientes foram acompanhados por uma equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas.