O Hospital de Campanha do Verdão funcionou por quatro meses durante a pandemia da Covid-19 e ajudou a salvar a vida de 500 piauienses durante o pico da doença em 2020, no Piauí. A desativação do hospital de campanha, há sete meses, foi possível após a queda nos indicadores e a diminuição do número de pacientes internados na rede pública.

De acordo com o superintendente de Gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Jefferson Campelo, ex-diretor do hospital, a unidade de saúde provisória cumpriu com todos os seus objetivos. “É importante a população saber que, na época não havia mais necessidade de se manter aquela estrutura que foi montada de forma emergencial”, explicou.

A pandemia exige muitas internações que saturam o sistema de saúde. Os hospitais de campanha ajudam a desafogar a demanda por leitos para pacientes com Covid-19 de baixa complexidade, que são aquelas pessoas que carecem de internação, mas que dispensam a necessidade de cuidados em UTIs. O hospital funcionou como um reforço temporário, durante o pico da pandemia. “O Hospital de Campanha foi uma estrutura contratada pelo prazo necessário e que, com o encerramento das atividades, teve parte de seus equipamentos devolvidos para a empresa contratada e aqueles que pertenciam ao Estado, foram redistribuídos entre os hospitais da rede estadual”, explica Campelo.

Com a redução dos casos e desativação do Hospital de Campanha, a Sesapi decidiu focar os investimentos nos hospitais estaduais e regionais. A rede de saúde referenciada para coronavírus conta atualmente com cerca de mil leitos clínicos e respiradores, número que vem sendo ampliado pelo Governo do Estado, por meio da Sesapi, de acordo com as necessidades.