A lei n° 7026, criada em agosto de 2017, constitui a rede de formação dos profissionais da área de saúde e transforma o hospital Getúlio Vargas em hospital-escola de ensino vinculado academicamente à Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Por está vinculado à Uespi, o HGV passa a ser chamado de Hospital de Ensino Getúlio Vargas (HEGV/UESPI).
O vice-reitor da Uespi, Jesus Abreu, afirma que nessa parceria os alunos da universidade têm acesso ao hospital quando devidamente identificados através de crachá nominal fornecido pela Diretoria Acadêmica, e que, desde a Lei, diversas pesquisas estão sendo desenvolvidas e publicadas. “Vários projetos estão em execução, como as residências médicas, multiprofissionais, internato de medicina, práticas dos cursos de fisioterapia, enfermagem e psicologia, além de diversas ligas acadêmicas na área de saúde. Com essa parceria, todos que fazem parte saem ganhando: discentes, hospital e a população”.
Estudantes de todos os cursos da área da saúde da Uespi têm acesso ao Hospital Escola do HGV, desde que tenha capacitação e direcionamento. O Diretor Acadêmico do HGV e professor da Uespi, Isânio Mesquita, destaca a importância dessa parceria.
“São vários os benefícios para os nossos universitários, pois possuem acesso ao maior hospital público do Piauí, com uma grande variedades de casos médicos, que colaboram e muito para o aprendizado acadêmico de formação. No HGV, além de ter acesso às atividades práticas, os discentes também têm muitas chances de conseguir um estágio”.
Na parceria, é oferecido acesso a basicamente todas as áreas de interesse acadêmico do hospital e da universidade, incluindo o centro cirúrgico, ambulatórios e enfermarias. O estudante do terceiro período de medicina, Vinícius Vasconcelos, diz que na parte clínica do hospital (enfermaria, ambulatório), os médicos podem repassar casos aos alunos, comentar, ensinar sobre a doença, sempre com prudência e paciência.
“Somos livres para usar o hospital para atividades acadêmicas, desde que de forma moderada e cuidadosa, como em qualquer ambiente. Além disso, nós alunos podemos acompanhar a rotina dos alunos do internato e, em certos casos, esses alunos levam estudantes de períodos anteriores para conhecer casos, estudar, praticar, e mostrar tudo o que um interno faz, rotineiramente”, finaliza.