Os reeducandos da Penitenciária Irmão Guido, em Teresina, concluíram a reforma de mais um pavilhão da unidade penal. Aproximadamente 30 internos trabalharam na atividade que possibilita benefícios tanto para o Estado quanto para os custodiados.
Cinco pavilhões da unidade já foram reformados utilizando a mão de obra carcerária. A obra possibilitou o aprendizado de novos ofícios por parte dos internos bem como a economia de custos para o Estado, devido ao uso da mão de obra dos próprios custodiados. Atualmente, cerca de cem internos desempenham funções na unidade, na cozinha, nas reformas e na limpeza.
“Cerca de 30 internos trabalharam nesse pavilhão. A reforma com a mão de obra deles gera economia pra unidade e para o Estado, pois a mão de obra foi dos internos que se voluntariaram para fazer o trabalho. Os que não sabiam desempenhar a função, acabaram aprendendo novos ofícios, o que é bom pra eles, que, além do aprendizado, garantem a remição de pena”, comentou o gerente da penitenciária, o Policial Penal Giancarlo Oliveira.
“Lá fora, eu já trabalhava na área da construção civil. Tive essa oportunidade aqui e, hoje em dia, estou mudando e ressocializando com o trabalho. Estou gostando muito, porque estou ganhando a remição de pena, que eu preciso para, quando eu cumprir minha pena, trabalhar e cuidar da minha família”, disse o interno Silvestre de Sousa, que foi um dos que trabalharam na reforma.
De acordo com a Lei de Execução Penal (LEP), a cada três dias de trabalho, o reeducando tem direito a reduzir um dia de sua pena.