O Instituto de Terras do Piauí (Interpi) e o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) deram início a uma parceria estratégica para aprimorar a governança fundiária no Brasil. Ambos os institutos foram convidados a participar da primeira reunião do Grupo de Trabalho de Governança Fundiária do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), devido ao reconhecimento dos avanços significativos que alcançaram na área de política fundiária em seus respectivos estados.

A diretora do Departamento de Governança Fundiária do MDA, Shirley Anny, elogiou as inovações implementadas pelo Interpi nos últimos anos, com destaque para o sistema Regina, que se tornou um modelo de referência. “Estamos ansiosos para aprender com as experiências do Interpi e do Iterpa e estamos comprometidos em disseminar essas práticas exemplares para outros estados do país, visando à padronização da política de regularização fundiária em âmbito nacional”, enfatizou Shirley Anny.

Durante o encontro, o diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante, ressaltou a importância dessa parceria e a responsabilidade que o instituto tem em contribuir para a melhoria da governança fundiária no Brasil. “É uma honra representar o Interpi nesta ocasião, dada a determinação e o trabalho incansável para promover a regularização fundiária e melhorar a vida das pessoas. Vemos essa parceria como uma oportunidade importante para aprendizado e compartilhamento de nossas experiências, visando à construção e padronização de políticas fundiárias mais eficazes em todo o país”, ressaltou o diretor-geral.

Foram tratadas nesta primeira reunião questões ligadas ao cadastro de famílias, registro de títulos, arrecadação e destinação de terras públicas, conflitos agrários, territórios de povos e comunidades tradicionais, dentre outras. Segundo Rodrigo Cavalcante, a visão planejada, integrada e estratégica que tem hoje o Ministério vai tornar mais efetiva a política de regularização fundiária em todo o país.

Em outubro deverá ocorrer um encontro nacional, em Brasília, quando o Interpi deverá estar presente compartilhando experiências e adquirindo novos conhecimentos acerca das melhores práticas nacionais.