A política de regularização fundiária voltada especialmente para os povos e comunidades tradicionais do Piauí é um compromisso renovado na nova gestão do Instituto de Terras do Piauí (Interpi). A afirmação foi feita pela socióloga Rosymaura Duarte, que representou o diretor-geral Rodrigo Cavalcante, na abertura do Seminário “Cerrado: te queremos vivo!”, realizado nesta sexta-feira, (20).
Promovido pela Rede Ambiental do Piauí, Fórum Carajás, o Seminário está sendo realizado no auditório do Geratec, campus Torquato Neto, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e deverá ser encerrado neste sábado.
Durante sua participação, Rosymaura Duarte, atual diretoria de Povos e Comunidades Tradicionais do Interpi, destacou o intenso trabalho que o Governo do Estado vem realizando nos últimos anos para garantir os direitos das milhares de famílias que vivem nos territórios e enfrentam dificuldades, dentre elas, a insegurança da propriedade de suas terras.
A atual diretoria de povos e comunidades tradicionais surgiu como uma gerência em outubro de 2019, atendendo reinvindicações do movimento popular e vem trabalhando para garantir o direito à terra regularizada também a essa parte da população.
“Desde 2019, o Interpi vem trabalhando em diálogo direto com os movimentos sociais. Agora, na atual gestão, continuaremos firmes nesse propósito. O compromisso com as comunidades tradicionais recebeu reforço também do governador Rafael Fonteles, que determinou a transformação da gerência em uma Diretoria de Povos e Comunidades Tradicionais (DPCT), uma importante ação de reconhecimento e valorização dos nossos povos originários e tradicionais”, destacou Rosymaura.
A diretora da DPCT enfatizou o espírito de diálogo constante estabelecido pelo Governo, por meio do Interpi, com as comunidades. “Acredito que tanto os movimentos sociais quanto as secretarias governamentais devem trabalhar em rede ou parcerias. Esses espaços de diálogos precisam ser constantes e abrangentes. No Interpi, estamos sempre abertos ao diálogo tanto para as outras secretárias e demais parceiros da regularização fundiária, quanto e especialmente para os povos tradicionais”, concluiu.
O primeiro dia de realização do Seminário “Cerrado: te queremos vivo!” contou ainda com a participação da secretária da Agricultura Familiar (SAF), Rejane Tavares, secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR), Daniel Oliveira, além da representante do Ministério Público do Piauí, Áurea Madruga; do representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI), Márcio Freitas, do representante da Cáritas Brasileira, Hidelbrando Pires e Maria da Conceição, da tribo indígena Gamela do Uruçuí Preto.