Desde a a primeira paciente registrada com COVID-19, no 25 de abril, a Maternidade Dona Evangelina Rosa ( MDER) contabilizou 27 mulheres com a doença. Segundo dados do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia da Instituição ( NHE), 22 já ficaram curadas e receberam alta. Não houve registros de bebês contaminados. Até quinta-feira (11) , quatro pacientes estavam em tratamento.
A MDER tem se destacado no atendimento de alta complexidade às mães e bebês durante a pandemia, graças aos rigorosos protocolos adotados pela diretoria da Casa, treinamento de profissionais e uma equipe gabaritada, além dos investimentos em aparelhos e insumos para o tratamento.
O diretor-geral da Maternidade, médico Francisco Macêdo, destaca que o fato da equipe de gestores ter agido rápido desde o início dos primeiros casos no Estado, vem contribuído para o sucesso do trabalho realizado na Maternidade. “Além disso, nosso profissionais, além de competentes são dedicados e incansáveis”, comenta o diretor, que diz ter orgulho da equipe formada por profissionais extremamente preparados que compõem os quadros da MDER. Ele lembra que Unidade Hospitalar se adiantou e preparou uma plano de contingência para enfrentar a crise sanitária. “E vamos vencer”, completa.
Segundo o diretor Clínico da Evangelina, médico Marcos Bittencourt, o sentimento é de gratidão. Ele relata que tem recebido elogios da maternidade em relação ao enfrentamento da Covid-19. “Esse reconhecimento é extensivo a todos (as) profissionais e é resultado do esforço de equipe”, reconhece.
A Maternidade dona Evangelina Rosa é referência em tratamento de alta complexidade e um fato que é importante a ser ressaltado é que nenhum dos bebês contraiu o vírus. Apesar do enfrentamento de uma doença séria, a MDER está mostrando mais uma vez que está com todos seus setores orientados e treinados para trabalhar no combate à pandemia que envolve todos as áreas da Instituição. Foi instalado, na parte externa da Casa, um estande com consultório e recepção para receber gestantes e orientá-las, testá-las e classificá-las quanto ao risco, além encaminhá-las para o local indicado. Uma ambulância é disponibilizada para transferência de pacientes em casos necessários.
Além disso, A MDER tem disponíveis 10 leitos de UTI e 16 leitos de internação clínica. Além da ALA E que está disponibilizada para receber gestantes e puérperas com casos confirmados da doença. A MDER vem tomando medidas enérgicas para proteger pacientes e colaboradores (as). Não está sendo permitida a presença de acompanhantes nos Centros Cirúrgicos (CC), Obstétrico (COS) e Sala de Recuperação pós-anestésica. As visitas a pacientes estão suspensas.
Readequação
A Evangelina Rosa está passando por reformas e adequações para reforçar a segurança de pacientes, colaboradores e acompanhantes. Além de passar constantemente por processo de sanitização, estão sendo instalados nos setores de admissão cabines de acrílico para proteção de pacientes e atendentes.Também está sendo instalada na parte externa da Casa, um túnel de desinfecção que dará maior seguranças aos que entram e saem da maternidade. A cabine terá um névoa com a dispersão ideal para aderir sobre toda superfície da pessoa e permite que a Casa funcione de maneira segura.
A diretoria da Casa também orientou a ficar em casa em isolamento social os servidores que têm mais de 65 anos e aqueles acima de 60 que possuem comorbidades (associação de duas ou de várias doenças que aparecem de modo simultâneo) ou sintomas da Covid-19. Os setores administrativos estão trabalhando em escalas alternadas para evitar aglomerações. O uso de aparelho celular também está proibido em alas de tratamento da COVID-19.