Terminou nesta sexta-feira (10) a Missão de Supervisão do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) junto ao Projeto Viva o Semiárido (PVSA). O objetivo principal da missão foi de avaliar os resultados executados no Piauí por meio da parceria com o FIDA e o Governo do Estado. A solenidade ocorreu no auditório da SAF, com a presença dos gestores locais e dos consultores do Fundo.
O projeto, que finaliza em 2022, teve uma avaliação preliminar muito positiva, principalmente sobre os avanços e metas atingidos. “Ficou bem claro o legado que o Viva o Semiárido trouxe para a vida das famílias por meio dos projetos produtivos, que geram renda e transformam a vida das pessoas. Poderíamos destacar o avanço da apicultura, da ovinocaprinocultura, da cajucultura no Piauí. Só tenho a agradecer pela equipe que atua diuturnamente para que isso tudo seja possível”, afirma a secretária da Agricultura Familiar, Patrícia Vasconcelos.
Desde o início da missão, os consultores do FIDA participaram de diversas reuniões com as coexecutoras e entidades de Assistência Técnica Sistemática (ATS). Além disso, realizaram visitas de campo em alguns projetos no interior do Estado. De acordo com Hardi Vieira, oficial dos Programas do Fida no Brasil, o projeto apresentou grandes avanços e se tornou uma história de sucesso.
“Nessa missão, o FIDA teve a oportunidade de visitar cinco dos oitenta e nove municípios atendidos pelo PVSA e também realizamos diálogos com o Estado. Estamos caminhando para a finalização do projeto, que está prevista para junho de 2022. É incrível como o PVSA se tornou uma história de sucesso. Isso é resultado de pessoas comprometidas com a redução dos índices de pobreza nas comunidades rurais do semiárido”, comenta.
Além de avaliar o PVSA, missão representa uma transição para o novo acordo de empréstimo, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o FIDA (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola). O projeto Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI) vai atender um número maior de municípios que o Viva o Semiárido. O novo projeto continuará o foco na redução da pobreza rural, na adaptação às mudanças climáticas e no trabalho com grupos mais vulneráveis, como é o caso de comunidades tradicionais, quilombolas, jovens e mulheres.
“A missão também serviu para avançarmos nos diálogos de preparação do novo projeto, que será bem maior que o PVSA”, comenta o coordenador do Viva o Semiárido, Francisco das Chagas Ribeiro.
O Projeto Viva o Semiárido atua em 89 municípios do Piauí e beneficia 211 comunidades e cerca de oito mil famílias com as mais variadas atividades de inclusão produtiva como a avicultura, apicultura, ovinocaprinocultura, cajucultura e a piscicultura. O investimento total do PVSA é da ordem de 40 milhões de dólares ou aproximadamente R$ 200 milhões.