O governador Rafael Fonteles disse, nesta segunda-feira (5), que o Piauí espera antecipar em um ano a obtenção do status de zona livre da febre aftosa sem vacinação. A previsão era alcançar a meta somente em 2025, mas o sucesso das últimas campanhas de vacinação do rebanho levou o governador a fazer a previsão.

Rafael tratou do assunto durante reunião realizada, no Palácio do Karnak, com o superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Piauí, Marco Aurélio Maia; o secretário de Estado da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária, Fábio Abreu; o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), João Rodrigues; e a secretária de Estado da Agricultura Familiar, Rejane Tavares.

“Nós já somos livre da febre aftosa com vacinação. Mas nós vamos atingir o status de livre da febre aftosa sem vacinação. Estamos fortalecendo a Adapi para poder antecipar esse prazo. A gente quer atingir esse patamar de qualidade”, afirmou o governador.

O secretário Fábio Abreu reafirmou a previsão do governador. “Vamos atingir esse patamar porque todo esse processo já está bem avançado. É um compromisso que assumimos aqui para apresentar ao Mapa”, disse o gestor.

 

Gripe aviária

Ainda na reunião, as autoridades trataram sobre o estado de emergência zoossanitária declarado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) – H5N1 – em aves silvestres no Brasil.

O ato vale por 180 dias e é mais uma medida do ministério para evitar que a doença chegue na produção de aves de subsistência e comercial, bem como para preservar a fauna e a saúde humana.

“O Brasil ainda só está tendo casos pontuais da gripe aviária, mas é algo que a gente precisa estar em alerta e, por isso, estamos com nossa equipe preparada para executar as orientações do Ministério da Agricultura”, afirmou Rafael.

Fonteles ressaltou ainda que logo o Piauí vai produzir carne para exportar, com os frigoríficos industriais que estão sendo construídos, e, por isso, o Estado precisa ter uma preocupação ainda maior com a qualidade do rebanho e de todas as espécies animais e vegetais que são objetos de comercialização. “A gente precisa avançar na segurança, na sanidade animal vegetal e por isso vamos fortalecer a Adapi e essa parceria com vários órgãos do governo em função dessa emergência”, finalizou o governador.