A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizou, nesta segunda-feira (1º), uma reunião virtual sobre os novos informes da Campanha Nacional de Vacinação contra Covid-19 a fim de possibilitar uma atualização sobre a Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-vacinação.
O público alvo foram os coordenadores das Regionais de Saúde e técnicos das regionais; secretários municipais de saúde; coordenadores de vigilância Sanitária; administradores dos sistemas de informação; técnicos dos núcleos de vigilância hospitalar e salas de vacina da rede hospitalar.
Pela lista de eventos adversos recomendados pela Vigilância, o paciente que apresentar problemas no sistema neurológico deve ser observado de quatro a seis semanas; sistema imunológico, de dois dias a um ano; sistema respiratório, um ano; cardiovascular também um ano; hematológico, um ano; problemas renais, um ano; dermatológico, quatro a seis semanas; gastrointestinal, de quatro a seis semanas.
Segundo a diretora da Vigilância e Atenção à Saúde (Duvas), Cristiane Moura Fé, treinamentos deste tipo vão acontecer com frequência durante todo o processo de vacinação. “A ideia é envolver todos os profissionais que participam da vacinação para que eles fiquem atentos a qualquer reação adversa da população e conheçam profundamente as duas vacinas disponíveis no Piauí: Coronavac e Astrazeneca”, explica. De acordo com a gestora, todos os eventos adversos pós-vacina devem ser investigados e notificados no sistema. “Os profissionais devem estar preparados para esse processo de investigação”, diz.