O ano de 2021 está apenas em sua segunda semana, mas o Programa de Tratamento Fora Domicílio (TFD) já vem trabalhando de todas as formas para assistir aqueles que dependem de algum apoio para fazerem tratamento em alguma unidade de saúde fora do Piauí. Durante os 13 dias que já se passaram deste ano, o programa já encaminhou para outros estados três pacientes para a realização de transplantes, além de uma bebê que realizou uma cirurgia de cardiopatia e a bebê Antonella, que foi diagnosticada com o retinoblastoma, e foi encaminhada com os pais a São Paulo, para dar início ao atendimento.

Entre os casos de transplante está o do senhor Agostinho Alves da Silva Neto, ocorrido no sábado (9), ele realizou um transplante renal. Saiu de Teresina às 16h e no fim do mesmo dia já estava transplantado.

Dihna Carvalho está hoje como coordenadora do programa TFD e destaca que os números, já do início do ano, reforçam a importância do serviço e mostram que o programa iniciou 2021 com todo o foco em dar continuidade ao trabalho que já vem sendo feito e que não foi interrompido mesmo com a pandemia.

“Nós tivemos um ano atípico devido à pandemia em 2020, foi um ano difícil para todos, mas dentro do TFD conseguimos atingir momentos de felicidade junto aos assistidos. Em 2020, tivemos nove chamadas para transplantes renais e 10 operações de cardiopatia, das quais seis foram encaminhadas para Recife por meio de UTI aérea ”, apontou a coordenadora.

Ela destaca ainda que 2021 vem se mostrando um ano em que o TFD fará novamente a diferença para a vida dos piauienses que precisarem do serviço. “Somente neste início do ano já enviamos três pacientes para transplantes renais, nós também tivemos um bebê cardiopata que foi encaminhada por meio do TFD e o caso da Antonella, a bebê que foi diagnosticada com um câncer raro nos olhos, e nós conseguimos potencializar sua ida a São Paulo para que ela dê início ao tratamento”, acrescenta Dihna Carvalho.

O TFD conta, por meio da ação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), com ferramentas que buscam potencializar o envio de pacientes para seus destinos da forma mais rápida possível, entre essas ferramentas está o taxi aéreo. A previsão é de que o serviço envie, até o fim de janeiro, mais dois pacientes cardiopatas para realizar cirurgias.

Para ter acesso ao tratamento fora do domicilio, o usuário deve ser encaminhado pelo médico do SUS, com toda a documentação pessoal e laudo médico, e dar entrada no protocolo do TFD.