Representantes do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) visitaram, nesta quarta (21), a sede da Piauí Conectado para conhecer projetos da empresa apresentado pela superintendente de Parcerias e Concessões, Viviane Moura, diretor-geral da Agência de Tecnologia e Informação do Piauí (ATI), Antônio Torres, e pelos diretores da empresa.
Na oportunidade, foram apresentados ao Projeto Nuvem Pública, que tem como objetivo conectar vários entes jurídicos, tanto da capital como do interior do estado, foi apresentado ao Tribunal de Justiça. Estiveram presentes na visita representando o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), o juiz auxiliar da presidência, Rodrigo Tolentino; o secretário de Tecnologia da Informação, Agnaldo Almendra; além dos técnicos em TI, Matheus Freire e Silva do Nascimento, Eric Barbosa Jales de Carvalho e Marcelo de Oliveira Farias.
“O projeto prevê alimentar o Tribunal de Justiça com internet de 10 Gbps e da mesma forma o Palácio da Justiça, por meio de uma rede dedicada e deixar os entes com internet que não falhe e interligando os órgãos que, poderão prestar um melhor serviço à população”, explicou Leonardo Chagas, diretor operacional da Piauí Conectado.
A ideia é oferecer a mesma qualidade de prestação de serviço que é oferecida ao Governo do Estado aos entes do Poder Judiciário, ofertando conexão também a fóruns e tribunais no interior do Piauí.
“O objetivo é firmar uma parceria com o Tribunal de Justiça para que ele possa utilizar essa rede, compartilhando os mesmos ganhos que o Estado já está utilizando. Poderemos conectar 130 unidades do Poder Judiciário, transformando em uma única rede, facilitando a comunicação, melhorando a qualidade da internet e o serviço entregue à população”, relatou o diretor-presidente da Piauí Conectado, Emerson Silva.
De acordo com o diretor, o TJ irá analisar o projeto, que irá retornar, posteriormente, sobre a pretensão de aderir à rede. “Com isso, poderemos dar seguimento à assinatura de contrato ou convênio para que seja firmada a parceria. Assim como outros órgão que também demonstraram interesse, como o Tribunal de Contas do Estado, a Prefeitura de Teresina e prefeituras de outros municípios”, completou Emerson.
O secretário de Tecnologia e Informação do TJ-PI, Agnaldo Almendra, confirmou o interesse e afirmou que irá repassar para as informações à presidência do órgão. “Agradecemos a disponibilização da equipe da Piauí Conectado e do Governo do Estado em nos apresentar o projeto, que será analisado junto com o presidente, o desembargador José Ribamar Oliveira”, disse.
Em dois anos de concessão, a Piauí Conectado já chegou a 115 municípios piauienses, gerou cerca de 450 empregos diretos e indiretos, com 1500 pontos instalados e cinco mil quilômetros de fibra óptica. O projeto já atende 85% da população, entregando serviços por meio dos órgãos públicos, um investimento de R$ 214 milhões, e hoje vive um momento de expansão: a possibilidade de adesão de outros órgãos ao projeto.
“Com a instalação da rede de fibra em todo o estado, agora viabilizamos uma segunda etapa do projeto, que é atender outros órgãos de outros poderes e fazer com que essa rede seja utilizada o máximo possível, tanto pelas pessoas quanto por entidades que prestam serviços para a sociedade, essa é a função da rede de fibra do Governo do Estado, que vem sendo implantada, por meio da Piauí Conectado”, afirmou Viviane Moura.
Além de conectividade, a rede de fibra óptica Piauí Conectado leva aos municípios possibilidade de crescimento econômico e social. “Além de levar a internet aos municípios e aos povoados mais distantes, a Piauí Conectado está possibilitando negócios no interior do estado e tem um trabalho social, como a geração de empregos, possibilidade da telemedicina, tele-educação, telessegurança, serviços da justiça, como o andamento de processos e audiências online nas delegacias”, frisou Antônio Torres, diretor da ATI.
Nordeste Conectado
Com a experiência de sucesso da Rede Piauí Conectado no estado, o projeto já está em estudo para ser replicado para todo o Nordeste, com o Nordeste Conectado, que toma como modelo o êxito da PPP, sendo coordenado pelo Piauí. “Tudo que é bom deve ser copiado e esse projeto mostrou que representa uma enorme redução de custos para o Estado, um grande aumento de eficiência de gestão e é um projeto que vai ao encontro da mais moderna tecnologia 5G. Além do aspecto da segurança, sob o ponto de vista do Poder Público, no qual circulam dados importantes. Então, é interessante que o Estado tenha o controle dessa estrutura, ao invés de comprar estrutura de terceiros”, comentou o consultor Fernando Albino.