O ano de 2019 representou mais um marco na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), a maior do Estado. A instituição conseguiu realizar o maior número de obras, reformas e ampliações, sem prejudicar a excelência no atendimento a pacientes de alta complexidade, na qual é referência dentro e fora do Piauí. Em toda a sua história, nunca foram realizadas, em tão curto espaço de tempo, tantas melhorias.
O diretor-geral da Instituição, Francisco Macêdo, ressalta que em relação às reformas, a maternidade lamenta que elas não aconteçam com a celeridade e necessidade que a casa requer e com a vontade da gestão. “Isso não acontece com maior rapidez porque é preciso remover espaços, pacientes de um lugar para outro e adequar espaços para que se possa realizar as obras”, explica. “A maternidade não pode parar”, diz.
Dentre as obras concluídas destacam-se a reforma da Ala C, abrigando a Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCIMCA), que aumentou sua capacidade em mais 20 leitos. Já a maior de todas a reformas, a da ALA D, encontra-se em fase de finalização, restando apenas alguns reparos, a exemplo de gases medicinais, pias, etc. Vale frisar que não há atraso de pagamento da construtora responsável pela reforma.
Maternidade Evangelina RosaO setor Admissão foi amplamente revitalizado com sala de estabilização e reforma da sala de Classificação de Riscos, da Central de Materiais e do Serviço de Radiologia. “Todos os espaços foram equipados com o que há de mais moderno em maquinários, mobília, macas, etc”, destaca o diretor-geral da Casa. A recuperação de área física, a que se refere a banheiros, pisos, janelas e pintura também foi concluída. Além disso, foi reconstruído o parque tecnológico de imagem, instalação de novo piso em centro cirúrgico e centro obstétrico. Com a inauguração da Central de Materiais (CME). a capacidade de esterilização de materiais da maternidade foi duplicada para 1.400 kg por dia.
Ainda no ano passado, a maternidade Dona Evangelina Rosa investiu R$ 73 mil e adquiriu uma máquina unitarizadora, que faz fracionamento de medicamentos. O equipamento, adquirido de forma pioneira, foi pago com recursos próprios da MDER e garante controle na medicação. “Outras obras grandes estão por iniciar e não podemos parar investimentos porque a maternidade Evangelina Rosa é a única que temos no Estado para pacientes de alto risco”, informa o diretor.
Em relação aos exames complementares laboratoriais, foram supridas as necessidades de insumos para a realização de exames complementares no laboratório próprio da MDER. Os exames microbiológicos vêm sendo realizados no LACEN desde o mês de maio de 2018. Houve aumento dos exames laboratoriais realizados por mês, passando de uma média de 5 mil para 15 mil. A recuperação de área física, ao que se referem a banheiros, pisos, janelas e pintura, já foi concluído nas enfermarias recuperadas.
Cronograma de execução
A Maternidade Evangelina Rosa cumpre um cronograma de obras e reformas e ampliações que é acompanhado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), que visita a instituição semanalmente para vistoria das obras que estão sendo e já foram realizadas. Ao que se refere problemas pontuais, como infiltração, por exemplo, a MDER tem uma equipe permanente responsável por pequenos reparos, haja visto, como de conhecimento público, que a maternidade é uma casa antiga, com problemas estruturais, mas que vem procurando se manter oferecendo serviço de excelência, promovendo reformas importantes, tanto com sua equipe, como com empresas contratadas para as reformas mais complexas.
Equilíbrio fiscal
Mesmo em meio a um processo de reestruturação física, com uma série de reformas e ampliações, a gestão da MDER conseguiu alcançar o equilíbrio entre receitas e despesas da Casa.
Segundo Francisco Macêdo, dirigir a Evangelina Rosa tem sido um grande desafio, por ser a maior do Estado e a segunda do Nordeste em atendimento pelo Sistema Único de Saúde, além da série de dificuldades enfrentadas desde que assumiu o controle da MDER.
“Enfrentamos momentos delicados, como a falta de insumos, medicamentos, além de recursos e nossos problemas estruturais, dados à idade da Maternidade, que tem 43 anos”, comenta Macêdo, lembrando do período de interdição ética no ano passado e ressaltando que nem mesmo isso foi empecilho para superação dos problemas.
O diretor da Evangelina Rosa explica que fez um estudo detalhado com ajuda de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) e conseguiu equilibrar receita e despesa.
Teste Seletivo
Macêdo diz ainda que no final do ano passado, o Governo do Estado, por meio das Secretarias de Saúde (SESAPI), Administração (SEAD) e de Governo (SEGOV), fez compromisso com o Ministério Público para realizar teste seletivo em 2020 para suprir a necessidade de profissionais. Isso está sendo providenciado pela SESAPI.