A governadora em exercício, Regina Sousa, participará, na quarta-feira (30), da abertura do evento intitulado “Políticas de Inovação Social, Agenda Urbana e o papel do consumidor na sustentabilidade dos Sistemas Alimentares da América Latina e Caribe”. Realizado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), o evento será de 30 de outubro a 1º de novembro em Salvador (BA).

O objetivo do fórum é compartilhar informações e experiências sobre inovação social, agenda urbana e papel do consumidor na sustentabilidade dos sistemas alimentares da América Latina e no Caribe e estabelecer uma agenda de trabalho regional com ênfase na promoção de ações na Bolívia, Equador, Peru e Costa Rica em coordenação com a FAO e a Universidade de Nottingham. O evento também tem como finalidade promover experiências de gerenciamento de informações e dados para a tomada de decisões com base em evidências, como é o caso do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde no Brasil (Cidacs).

Na oportunidade, Regina Sousa, irá dialogar sobre a importância da alimentação e o direito da população à alimentação saudável e citar experiências exitosas no Piauí. “Eu já fui da frente parlamentar mundial, então venho acompanhando a evolução do tema. Fizemos o fórum na Espanha em 2018 e no Brasil eu fui uma das escolhidas pela FAO para discutir políticas duradouras para o enfrentamento da fome, pobreza, desnutrição e da obesidade. A ideia é montar um plano que será aplicado nos seis países que vão participar do programa 100 Territórios Livres da Pobreza e da Fome”, disse a governadora.

100 Territórios Livres da Pobreza e da Fome

Para apoiar territórios que não prosperam, apesar do progresso dos países, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lançou a estratégia Os 100 Territórios Livres da Pobreza e da Fome, que trabalhará com os governos para identificar locais críticos que exijam as intervenções mais urgentes e, assim, criar soluções específicas para cada caso.

Com um horizonte de dez anos, 100 Territórios trabalhará com os governos para criar uma coalizão de atores da sociedade civil, do setor privado, da academia e da cooperação internacional para dar reconhecimento político real a esses lugares, desenvolvendo práticas inovadoras apropriadas para ampliar as oportunidades econômicas dos sujeitos que habitam as áreas esquecidas.