Técnicas da Superintendência de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (SASC) estão realizando visitas de trabalho às comunidades quilombolas para levar informações sobre as ações, planos e programas do governo estadual voltadas para essas comunidades.
De 02 a 08 de agosto ocorrem as rodas de conversa em 18 comunidades quilombolas do Território de Desenvolvimento Vale do Rio Itaim, que compreende os municípios de Paulistana, Acauã, Curral Novo, Betânia do Piauí e Caridade do Piauí, assim como nos municípios de Colônia do Piauí e São João da Varjota do Território de Desenvolvimento Vale do Rio Canindé.
“No total foram feitos diálogos em 18 comunidades quilombolas, onde fizemos escuta sobre suas experiências e demandas, ao tempo que também apresentamos as ações e projetos nas áreas da educação, da assistência social na linha do empreendedorismo, cursos profissionalizantes para jovens, prestamos informações sobre as práticas da produção da agricultura familiar e as ações do ProSocial.”, diz Conceição Silva, diretora de Direitos Humanos da Sasc.
Conceição destaca que a recepção foi bastante positiva nas comunidades. “Ao tempo que os quilombolas apresentavam suas demandas, ficaram muito entusiasmados com a presença do governo, através da Sasc, colocando-se à disposição para a implementação de ações e projetos para as comunidades”, completa ela.
A presidente da Associação da Comunidade Contente, Jucelia de Carvalho, avaliou a visita como muito importante, assim como as propostas apresentadas. “Espero que a gente possa receber as ações para que a juventude possa sobreviver aqui dentro da nossa comunidade. O meu sonho era que ninguém saísse da comunidade. Todos pudessem ficar aqui dentro e produzir as coisas que recebemos aqui”, conclui João Batista de Sousa, da Comunidade Angical de Baixo, Paulistana, que disse estar muito satisfeito com a presença do poder público na comunidade.
“A gente está muito feliz de receber as companheiras que vieram nos trazer esclarecimentos e que vão levar as nossas recomendações para serem apresentadas ao governo estadual”, diz ele.
A Coordenadora Estadual de Apoio às Comunidades Quilombolas, Milena Martins, avalia como importante as visitas às comunidades. “Avalio positivamente as visitas realizadas nas comunidades quilombolas, pois foi possível esclarecer dúvidas e incentivar as comunidades a pleitear as políticas públicas ofertadas pelo governo estadual para melhoria de vida nos quilombos.”
A Coordenadora Territorial de Direitos Humanos da SASC, Isabel da Silva, avalia como essenciais os contatos presenciais nas comunidades quilombolas. “Nessas visitas identificamos que as informações acerca das políticas públicas estaduais não chegam diretamente a quem de fato precisa e tem direito e a população das comunidades que visitamos além de ficarem muito felizes com a visita, se mostraram muito interessados em executar os projetos e programas do governo”.
As técnicas apontam que é importante ampliar as visitas e chegar a todas as 226 comunidades quilombolas do Piauí.