A discussão em torno do “Racismo Estrutural na Sociedade Brasileira” foi o tema da videoconferência proposta pela Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), por meio da Superintendência de Direitos Humanos, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), na terça-feira (14).
Na reunião técnica, as discussões envolveram assuntos ligados ao público como o racismo na sociedade atual e o enfrentamento às práticas discriminatórias e foi destinada aos técnicos de Cras, Creas, Gerências Regionais de Educação (GREs) e demais profissionais interessados na temática.
O evento contou com a participação da vice-governadora Regina Sousa e do secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, Zé Santana. A programação contou com a mediação de Janaína Mapurunga, superintendente de Direitos Humanos da Sasc.
“Essa conferência faz parte de uma sequência de atividades discutindo diversas temáticas e trazendo convidados para tratar de uma forma mais histórica e teórica as ações que envolvem os direitos humanos nas políticas de estado”, afirmou .
Na fala inicial, Regina Sousa destacou a importância para a criação de um diálogo permanente sobre o racismo e incluir a educação neste processo.
“Um dos caminhos para enfrentarmos o racismo é a educação. O sistema educacional deve incorporar o tema como conteúdo nos seus planos para a criança desde cedo aprender sobre igualdade. É preciso que este conteúdo seja trabalhado na formação de professores como também a população precisa estar incluída neste processo de aprendizagem, entender de forma simples o que é o racismo e então ampliar o diálogo na sociedade”, disse a vice-governadora.
O superintendente de Educação Básica da Seduc, Carlos Alberto Pereira, pontuou como a Seduc insere este debate nas ações da secretaria. “Temos procurado trabalhar na Seduc políticas voltadas contra atitudes racistas, homofóbicas e outras, desde as ações na política de chão da escola, que é a formação dos nossos gestores escolares e dos nossos professores, até chegar nos nossos alunos. Até chegar no chão da escola temos um caminho no qual é preciso conscientizar a população estudantil para que possamos vencer este desafio apresentado na sociedade e enraizado há muito tempo. A Seduc está aberta à discussão para aplicar as politicas necessárias a combater quaisquer injustiça na sociedade piauiense”, declarou o gestor.
Os debatedores da videoconferência foram Sônia Terra, do Instituto Ayabás; Assunção Aguiar, da Igualdade Racial (Sasc); Carlos Alberto Pereira, superintendente de Educação Básica (Seduc); e Claudio Rodrigues de Melo, técnico na Gerência de Inclusão e Diversidade (Seduc).