Tem início nesta terça-feira (25) a capacitação dos profissionais do Sistema Único de Assistência Social sobre Acolhimento Familiar, modalidade de acolhimento visando o melhor interesse da criança/adolescente e o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O curso é uma promoção da Secretaria Estadual de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), por meio da Diretoria da Proteção Social Especial.
O objetivo principal do curso é oferecer subsídio teórico-prático aos profissionais do Sistema Único de Assistência Social – Suas no intuito de garantir o direito a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes.
O treinamento acontecerá na modalidade EAD, utilizando a plataforma do Sasc Integração e contará com material didático postado a cada semana, aulas virtuais pela plataforma webex meetings e atendimento personalizado. Os encontros serão semanais (toda terça-feira, a partir das 9h) com duração de duas ou três horas e o acesso será viabilizado a todos os matriculados via e-mail, whatsapp e na própria plataforma.
Os tutores/ professores são profissionais da Sasc, dos Conselhos de Assistência Social e dos Direitos da Criança e do Adolescente, pesquisadores de âmbito nacional a respeito do tema, profissionais dos Programas Família Acolhedora existentes no estado do Piauí como os do Centro de Reintegração Familiar e Incentivo à Adoção – Cria e da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), o curso contara ainda com a participação da Rede Estadual da Primeira Infância (REPI) e do Ministério Público do Estado do Piauí. Serão trabalhados temas como “O Brasil e sua história com crianças, adolescentes e família”, “ A Legislação brasileira e a construção de políticas públicas para a infância e a juventude” e “Acolhimento Familiar da teoria à prática” .
A gerente de Regionalização dos Serviços de Acolhimento da Sasc, Luciana Evangelista, enfatiza a importância do programa de acolhimento temporário: “A gente pretende oferecer, ao invés de abrigos Institucionais, que comportam até 20 crianças de uma só vez, uma casa de uma família para aquelas crianças vítimas de violência, em situação de risco pessoal e social, ou àquelas crianças que tiveram o vínculo familiar rompidos, para que elas possam ser acolhidas da melhor forma”, diz Luciana.
O programa família acolhedora atende a todas as necessidades de crianças e adolescentes que, por estarem com vinculas familiares rompidos, necessitam do auxílio das equipes da assistência social para terem resolvidas, da melhor forma possível, suas necessidades de acolhimento.