A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) está executando melhorias nas unidades de Saúde estaduais a fim de oferecer uma melhor assistência aos pacientes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Para tanto, a Sesapi alinha estratégias junto aos órgãos fiscalizadores como Conselho Regional de Medicina (CRM), parceria que busca traçar ações a serem executadas.

Na última terça-feira (12), o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, esteve no Conselho Regional de Medicina (CRM), reunido com a presidente da entidade, Miriam Palha Dias; com o diretor do Hospital Infantil Lucídio Portella, Vinícius Pontes; membros do CRM e equipe de técnicos do Hospital Infantil e da Sesapi. O objetivo da visita foi apresentar para o Conselho o que foi realizado de obras no Hospital Infantil Lucídio Portela, como a nova Central de Matéria Esterilizado, uma nova ambientação na recepção, enfermarias e ambulatório, além das ações para a reforma completa do teto da unidade.

“Estamos reunidos para apresentar os projetos que serão executados como é o caso da nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI), uma ampliação de grande importância que contará com a adequação de todas as normas de vigilância sanitária e as normas que asseguram a segurança do paciente”, anunciou Florentino.

O gestor também apresentou os projetos que serão encaminhados para a licitação. “O total de investimentos nas obras é de 8 milhões de reais. Parte das obras já foi executada, parte está em execução e outra parte estamos enviando para a licitação. Os recursos são originários do Orçamento Geral do Estado, onde o governador Wellington Dias aportou recursos importantes para essas reformas e de emendas parlamentar do deputado Rodrigo Martins e 6 milhões de reais do senador Ciro Nogueira”, destaca.

Florentino também destacou a importância da parceria com o CRM e equipe médica. “A conjunção desses esforços faz com que possamos ter um Hospital Infantil mais adequado e com melhor capacidade de atendimento. Considero muito importante a reunião no CRM para estarmos melhorando os hospitais da Rede Estadual, mas também é de grande importância ouvir a classe médica no sentido de que essas melhorias possam resultar de uma opinião conjunta de todos que fazem a saúde pública do Piauí”, pontua Florentino.

A presidente do CRM, a médica Miriam Palha Dias, destaca o acompanhamento conjunto entre a Sesapi e CRM. “Estive reunida com o secretário de Saúde, juntamente com a diretoria do Hospital Infantil, onde tratamos sobre as reformas, ampliações que estão sendo realizadas e o que foi feito recentemente feito, como a inauguração, da nova Central de Esterilização, a reforma de almoxarifado, a programação para a ampliação da UTI, aumentando para 20 leitos, entre outras obras. A equipe trouxe boas novas para a unidade de saúde e estamos acompanhando toda essa mudança para a melhoria do atendimento a população”, diz.

O Hospital Infantil Lucído Portella é a única unidade de saúde do estado que realiza atendimentos de media e alta complexidade. É também o hospital que realiza procedimentos de cirurgias neuropediatricas. A unidade de saúde realiza em torno de 2.600 consultas por mês, oito mil procedimentos ambulatoriais, faz 100 cirurgias por salas e atende todas as especialidades tanto clínicas como cirúrgicas.

O diretor do Hospital Infantil Lucídio Portella, Vinício Pontes, explica que a reunião teve como principal objetivo apresentar a consolidação dos processos de trabalhos que foram feitos junto com aos órgãos de controle, como o Conselho Regional de Medicina. “Estivemos reunidos para apresentar o que já conseguimos alcançar prestando conta à sociedade do que o Hospital Infantil já avançou. Na ocasião, também mostramos o que será feito daqui para frente. Temos inúmeras obras para serem entregues e temos os processos de trabalho que entra a parte de faturamento e a parte de insumos para consumo do dia a dia do hospital e que estamos prestando conta. Considero de grande importância essa atitude e é nossa obrigação junto ao Conselho Regional de Medicina e junto aos órgãos de controle do estado”, conclui.