A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CNPICS), realizou nesta segunda-feira (25) a terceira edição do curso de Auriculoterapia voltado para profissionais de Saúde da Atenção Básica.
A técnica terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa promove a regulação psíquico-orgânica do indivíduo por meio de estímulos nos pontos energéticos localizados na orelha, onde todo o organismo se encontra representado como um microssistema. Também chamada de acupuntura auricular, estimula as zonas neurorreativas por meio de agulhas, esferas de aço, ouro, prata, plástico ou sementes de mostarda, previamente preparadas para esse fim.
Claudenise Santos, coordenadora do curso de formação em auriculoterapia e técnica das Práticas Integrativas e Complementares (PICS), explica que estão participando profissionais de 217 municípios. “O objetivo do curso é capacitar profissionais de nível superior da atenção básica. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece de forma integral e gratuita 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. Os atendimentos começam na Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS, onde a auriculoterapia tem sido usada em atendimentos individuais e coletivos para diversos tipos de problemas de saúde, após avaliação clínica pela equipe de saúde da família”, destaca.
A médica e especialista em acupuntura, Andrea Russel, fala da importância da auriculoterapia. “A técnica da auriculoterapia estimula pontos específicos da orelha, sendo associada à medicina tradicional chinesa e pode ser utilizada como um complemento à medicina convencional. As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos, também podem ser usados como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas”, conclui.