No Piauí, a produção de couro vem se destacando e representa, atualmente, uma fonte crescente de lucros. Dados da Receita Federal apontam que, no período de janeiro a agosto de 2019, o setor de peles e couros apresentou um crescimento de 302,2%, se comparado ao ano de 2018, sendo aquele que mais cresceu no período. Em segundo lugar veio peixes e crustáceos, com um crescimento de 167,9%.

Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Igor Néri, esse resultado é motivo de comemoração. “Ficamos felizes em ver nosso Estado crescendo e bem visto. O Piauí é rico em potencialidades que, se corretamente exploradas, contribuem para o seu desenvolvimento e, consequentemente, para o seu crescimento também. O nosso trabalho junto à SDE tem sido o de atrair investidores, oferecendo sempre bons incentivos fiscais para as empresas que querem se instalar aqui, apresentando possíveis lugares para investimento de acordo com a área de atuação de cada um que nos procura e mostrando aos empresários, que o Piauí tem muita coisa boa e que se for para somar, fazemos questão deles aqui”, afirmou o gestor.

Igor destacou ainda que o trabalho é constante e que o Governo tem dado todo o suporte necessário para as empresas que aqui já estão e para as que pretendem investir no Piauí. “Contamos com uma Lei de Incentivos Fiscais que facilita e atrai o empresário para o nosso Estado. Damos o suporte necessário para que ele se sinta bem-vindo e, principalmente, acolhido. Nosso objetivo aqui é um só: alavancar o crescimento do Piauí e gerar emprego e renda para a nossa população. E, aos poucos, estamos fazendo isso. 2019 foi um ano produtivo para a nossa secretaria, com resultados positivos e com os projetos que temos para 2020, esperamos que seja ainda melhor”, falou.

A Rhoma Pelles, empresa gaúcha de produção de couro, firmou, recentemente, parceria junto à Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) e ao Governo e, hoje, encontra-se instalada em Teresina. Grande produtora de couro e peles e distribuidora do produto final para marcas conhecidas no Brasil, a empresa tem buscado ampliar os negócios e escolheu o Piauí para isso. Segundo o diretor Rodrigo Hartmann, a matéria-prima é muito forte, não só no Estado, como no Nordeste também. “Estamos instalados há cerca de um ano aqui em Teresina, com essa filial instituída, buscando ampliar novos negócios, porque a gente sabe que a questão da matéria-prima de carneiro e cabra é muito forte, não só no Piauí, mas no Nordeste todo”, ressaltou.