Até a última semana de 2021, 125.415 mil atendimentos foram realizados dentro do sistema prisional piauiense. As assistências sociais aos internos e seus familiares e ainda as assistências educacionais e a saúde dos reeducandos integram esses números. Os serviços são direitos das pessoas privadas de liberdade, conforme rege a Lei de Execução Penal (LEP).

Dentre os números, estão 10.552 atendimentos médicos, constando também especialidades de ginecologia nas unidades femininas, e psiquiatria. Além disso, foram realizados 24.935 atendimentos de enfermagem, 5.988 atendimentos odontológicos e 5.340 atendimentos psicológicos. Também foram realizados 78.600 atendimentos aos internos e seus familiares pelas equipes de assistentes sociais das unidades.

Na assistência educacional, o Piauí tem 47% de sua população carcerária envolvida em atividades educacionais, como a participação em exames nacionais, como o Enem e o Encceja, além de aulas regulares da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e os cursos profissionalizantes.

“Promover a saúde dentro das unidades prisionais é um desafio que se faz necessário em um plano estratégico, considerando as características de cada unidade. Uma vez que a Lei de Execução Penal dispõe que a saúde é um direito do preso. E é dando toda essa importância que a Secretaria da Justiça se responsabiliza e se compromete, por meio das equipes de saúde, em promover a manutenção e recuperação da saúde durante a privação de liberdade, com a oferta da assistência básica,” disse a coordenadora de Saúde da Sejus, a enfermeira Alice Mendes.