O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física foi celebrado na última segunda-feira (11) e tem como objetivo conscientizar a sociedade e garantir melhor qualidade de vida para as PcDs. Por isso, a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), reforça seu compromisso de Inclusão e destaca ações benéficas em prol do direito da pessoa com deficiência.
Leis de ações afirmativas
Em janeiro de 2021, o governador Wellington Dias sancionou a lei que atribuía 10% das vagas do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) responsável pelo ingresso na Uespi a pessoas com deficiência e, agora, estes candidatos passaram a concorrer especificamente em uma modalidade de cota distinta.
Segundo a Pró-reitoria de Ensino e Graduação (Preg), com a oferta desta modalidade, a Uespi convocou 34 inscritos (PcD) no Sisu 2021.1 e no Sisu 2021.2 e chamou mais 26 candidatos. No total, 60 estudantes com algum tipo de deficiência ingressaram na universidade estadual este ano.
Diante deste cenário, foram adotadas medidas para proporcionar bem-estar a essas pessoas.
Parceria
A Secretaria de Estado para a Inclusão da Pessoa com deficiência (Seid), em parceria com a Uespi, firmou, no mês de abril deste ano, um convênio para promover a locomoção segura e de forma autônoma da pessoa com deficiência em nossa universidade. Além disso, a iniciativa propõe a aquisição de equipamentos de acessibilidade e adesão de páginas virtuais com programas específicos, voltados para esse público.
Estudos sobre o tema
No campus Professor Barros Araújo, em Picos, o Grupo de Estudos em Educação Inclusiva (GEEI) desenvolve ações desde 2012, com o intuito de promover a prática pedagógica inclusiva. No mês de setembro, entre os dias 13 e 15, a equipe realizou o II Seminário de Educação Especial. No encontro discutiram sobre as vivências pedagógicas e a formação de professores para práticas inclusivas.
“Também nos reunimos, a cada 15 dias, e estudamos sobre metodologias e práticas pedagógicas para a efetivação da inclusão em sala de aula. Nossa ideia é disseminar conhecimento e também aprender mais, principalmente nessa área”, destacou a professora e coordenadora do grupo, Fabrícia Gomes, sobre o objetivo da ação.
Dentre outras propostas que já executaram, a professora relembra o Café Inclusivo, que foi realizado no último trimestre de 2020, onde abordavam sobre a inclusão social com outros grupos de pesquisas, e traziam debates sobre filmes, séries e imagens relacionadas à temática.
Atualmente, o grupo de estudo conta com 31 integrantes, entre acadêmicos, egressos e professores.