A Universidade Estadual do Piauí (Uespi) está realizando o processo de rearborização do campus Poeta Torquato Neto. A proposta é fruto de um projeto da professora do curso de Biologia, Roselis Machado, com um grupo de estudantes e a Prefeitura Universitária, desenvolvido como uma forma de buscar alternativas mais viáveis para o manejo da arborização do campus.

A atividade foi pensada no sentido de contribuir para a construção de um melhor ambiente climático para a comunidade acadêmica. O processo de rearborização é dividido em três etapas: a poda (limpeza, levantamento de copa, redução de copa e de compatibilização com outros elementos), retirada de árvores muito comprometidas e novos plantios. A universidade foi dividida em seis sub áreas que primeiramente estão passando pelo processo de poda.

Ambiente após as podas realizadas pela equipe

Ambiente após as podas realizadas pela equipe

A professora Roselis Machado explica que o manejo e monitoramento dessas áreas estão sendo feitos através de um mapa interativo. “A área de um campus universitário é importante para que nós possamos monitorar a manejar com bastante com precisão. Para isso, utilizamos um mapa interativo através do Google Terra que nos mostra a localização das árvores e sinaliza aos podadores quais as deficiências daquela árvores, por exemplo, alguns galhos que já estão danificados, outras árvores que estão velhas e abrimos espaço para o plantio de outras”, pontua.

A professora mostra uma árvore que já passou por um processo de limpeza de galhos estragados
Para a realização das atividades, a equipe conta com dois discentes acompanhando e instruindo, juntamente à professora, a equipe de campo formada por três servidores, além daqueles que auxiliam na limpeza do espaço pós intervenção. O estudante de Ciências Biológicas, Junielsom Mesquita, afirma que a atividade também auxilia na sua graduação. “Nosso principal objetivo é demonstrar e pôr em prática o que aprendemos na nossa graduação para a comunidade acadêmica. Queremos disseminar o conhecimento para que todos possam ficar cientes da importância da rearborização”, diz.

De acordo com o prefeito universitário, Renato Aragão, o projeto será permanente no campus. “Nós abraçamos a ideia da professora Roselis e estamos dando todo o suporte que ela precisa. A expectativa é de que de seis em seis meses nós realizemos a limpeza adequada e monitoramento de todo o campus”, conclui.

Após a realização dos primeiros processos, serão realizados novos plantios nos espaços que foram limpos para um melhor ambiente acadêmico. Em 2018, foram plantados cerca de 300 mudas no campus que foram adquiridas através de uma solicitação da prefeitura universitária à Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) Norte, e agora fazem parte do projeto de monitoramento e preservação.