A vice-governadora Regina Sousa participou, na manhã desta sexta-feira (4), de um evento virtual promovido pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (Fetag) em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado dia 5 de junho. Os temas debatidos foram agricultura familiar e sustentabilidade ambiental.
“Para onde vai o lixo gerado pela pandemia do novo coronavírus? Os milhões de máscaras, seringas, aventais, luvas? Não é claro para onde vai esse lixo contaminado”, questionou a vice-governadora. Regina Sousa destacou que desde que começou a pandemia do novo coronavírus são gerados milhões de toneladas de lixo e é preciso que todos saibam para onde está indo esse material contaminado. “A questão do lixo é também para nos preocuparmos”, declarou.
A vice-governadora destacou que o lixo doméstico, embora crescente reaproveitamento, ainda é produzido às toneladas mensalmente. “Há a lei da logística reversa, que determina que o lixo sólido deve voltar para as fábricas, mas poucos fazem isso”, pontuou, destacando a regulação de 2010 que prevê que empresas, fabricantes, distribuidores e comerciantes devam fazer a logística reversa de produtos e embalagens como pilhas, baterias, lâmpadas e pneus, por exemplo.
Outra questão destacada pela vice-governadora no evento da Fetag foi o reflorestamento de áreas nativas que estão desaparecendo com o desmatamento. Ela informou sobre o projeto que deve implantar no Estado junto com os trabalhadores rurais para o reflorestamento em todos os biomas existentes no Piauí. “Não basta reflorestar, é preciso garantir o que é nativo da terra”, ressaltou. Regina Sousa sugeriu que a Fetag utilize o evento para levantar ideias e sugestões que possam melhorar o meio ambiente e a vida das pessoas.
Sobre o projeto de reflorestamento com os trabalhadores rurais, a direção da Fetag disse que está à disposição para ajudar na implantação do projeto que será desenvolvido pela vice-governadora e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) que prevê a criação de um banco de sementes de plantas nativas e o reflorestamento de áreas degradadas.