Inaugurado em setembro de 2019, o Museu Dom Avelar Brandão Vilela tem um acervo de 21.400 itens, sendo 14.800 moedas, dentre elas algumas datadas de antes de Jesus Cristo. A convite da diretora, Mônica Mendes, a vice-governadora Regina Sousa fez uma visita ao local e ficou encantada com o espaço ainda dispõe de biblioteca, auditório e atende crianças e jovens com aula de reforço, palestras, educação patrimonial e atividades lúdicas.
“É um espaço fantástico de cultura, de história e de aprendizagem. É um tesouro. Tem peças raras, precisa de apoio e ser conhecido. Visitei o local para ser como a gente pode ajudar,” comentou Regina Sousa. Ela sugeriu à diretora que apresente projeto aos órgãos e entidades e também procure os parlamentares para solicitar emendas para a manutenção que é feita com doações e o valor da entrada que custa R$ 2.
Regina Sousa disse que o Museu tem que entrar na rota dos pontos turísticos de Teresina para ser visitado por turistas, estudantes e a população. Ela informou que vai sugerir ao secretário estadual de Educação que leve alunos para visitar o Museu Dom Avelar Brandão Vilela que funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12. O local fica na rua Poeta Domingos Fonseca, 1310, no bairro Cristo Rei, zona sul de Teresina.
A diretora da Fundação Cristo Rei, Mônica Mendes contou que Museu foi criado pelo padre Pedro Maione, pároco da Igreja do Cristo Rei, com a ajuda da primeira coordenadora da Fundação Cristo Rei, Lygia Martins que já desenvolviam trabalho com crianças e jovens na área cultural. Mônica Mendes disse que o padre, por ter uma vivência cultural forte, desejava que a cultura fosse oferecida às crianças e jovens. E como desde criança colecionava moedas, selos e minérios, pediu ajuda da família na Itália para enviar o acervo para Teresina. “A partir do acervo pessoal e com o apoio dos amigos e dos moradores do Cristo Rei formou o acervo de 21.400 itens. Só moedas são 14.800 do mundo todo, inclusive antigas de antes de Cristo”, declarou.
Mônica Mendes destacou que a visita da vice-governadora é importante por divulgar o Museu que no acervo inclui mineralogia, fósseis, conquiliologia, arqueologia e uma área para guardar itens retirados dos sítios arqueológicos. “Um Museu não é casa de depósito. Ele é um local onde se faz cultura, educação e informação. Espero que outras autoridades visitem para conhecer, ver, crer e nos ajudar a manter”, afirmou.
O sonho do padre foi materializado com recursos oriundos de termo de ajuste de conduta da empresa Queiroz Galvão que impactou negativamente o meio ambiente em Caldeirão Grande do Piauí. No município está localizado o sítio arqueológico Brites I que tem 9.609 fragmentos de cerâmica e faz parte dos sítios pré-histórico da Chapada do Araripe, no sul do Estado.
A reforma do prédio foi coordenada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que na visita da vice-governadora ao Museu foi representado por Wânia Bertinato e Delite Nepomuceno da Fonseca. O administrador e voluntário do Museu Carlos Henrique Mendes também acompanhou Regina Sousa na visita ao Museu.