O governador Wellington Dias participou, nesta terça-feira (16), do Manifesto “Vida Acima de Tudo” – Carta Aberta à Humanidade, evento que pretende juntar forças de cientistas, líderes religiosos, artistas, escritores e representantes de diversas áreas para combater o negacionismo da gravidade do novo coronavírus.
Com o aumento no número de casos confirmados de Covid-19 e diante do colapso na rede hospitalar, os participantes discutiram o descaso com a vacinação e com as medidas básicas de prevenção, bem como o estímulo à aglomeração pelo governo federal.
“É uma carta à humanidade, à vida acima de tudo e que chama a atenção do Brasil essa situação grave, na qual precisamos nos unir para evitar uma tragédia ainda maior. Há a necessidade agora de trabalharmos juntos com medidas preventivas, com apoio ao atendimento aos doentes e aos que mais precisam. É esse caminho que o Brasil, ainda mais forte do que foi no começo, precisa trabalhar e nós governadores estamos muito motivados a trabalhar pela vida”, afirmou Wellington.
Dom Mauro Morelli, bispo emérito da Diocese de Duque de Caxias (RJ), representando os líderes religiosos, ressaltou o compromisso dos governadores com a vida. “Minha palavra é uma palavra de esperança, porque nós acreditamos na vida, o nosso compromisso é com a vida acima de tudo. Muito obrigado aos governadores pela ousadia de acreditar que o país não pode continuar na mão de uma política de genocídio. Queremos vida com dignidade e esperança”, disse o religioso.
A médica e ex-deputada estadual Lúcia Regina Souto, representando a Frente pela Vida, defendeu as medidas restritivas e a vacinação. “Estamos profundamente preocupados com os rumos que o país está tomando, com quase 280 mil mortes pela Covid, uma média de 1.500 mortes por dia, uma situação extrema e colapso do sistema de saúde, com os profissionais de saúde esgotados. Diante da maior calamidade da história, o Brasil não pode se calar. Sabemos que os governadores estão tendo um empenho gigantesco e que configuram, hoje, uma esperança e esse momento é de união de todos nós para enfrentarmos essa situação. Precisamos de medidas restritivas rígidas e vacinação”, frisou Souto.