A diretora-geral da Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH), Gilvana Gayoso, e equipe do órgão visitaram, nesta quarta-feira (13), as obras do Residencial Bem Me Quer I, localizado no bairro Porto Alegre, zona sul de Teresina, destinado aos pacientes com câncer. Também estiveram presentes representantes da Caixa Econômica Federal e da Rede Feminina de Combate ao Câncer, parceiros no projeto, junto com o Governo do Estado, através da ADH.
O Condomínio Bem Me Quer I contempla pessoas portadoras de câncer beneficiadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida. O condomínio será executado com um total de 26 unidades habitacionais e vai dispor de guarita, administração/zeladoria e área verde. “Todas as casas serão adaptadas para cadeirantes, terão suíte com banheiro adaptado, sala, quarto, banheiro social, cozinha e área de serviço”, explica o engenheiro civil, Jamilton Pacheco, da Caixa
Cada imóvel tem 55m², divididos em seis cômodos e área de serviço. As casas serão registradas no nome das mães dos pacientes que, em caso de morte, asseguram o direito à moradia conquistada.
“Estamos felizes em fazer parte dessa parceria. É um projeto belíssimo porque estamos beneficiando pessoas com câncer, famílias que enfrentam muitos problemas e um deles é o acesso a moradia digna”, declara Gilvana Gayoso.
De acordo com a tesoureira da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Magaly Rios, para concluir o empreendimento, a instituição precisava fazer um aporte financeiro e o Estado entrou com esse recurso. “A ADH entrou como parceira do projeto e viabilizou o recurso. A instituição só tem à agradecer, dessa forma, vamos poder entregar as casas para os pacientes com câncer. É um sonho que temos e a gente, com certeza, irá realizar”, destacou Magaly.
Para Francisca Tupinambá, voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer, ver a construção do Residencial Bem Me Quer é a realização de um sonho. “Abracei essa causa há alguns anos e quando conseguimos a parceria com ADH, tivemos a certeza que valeu a pena todo nosso esforço. Agora tenho certeza que a obra vai ser concluída”, declara, acrescentando que o câncer é uma doença que causa medo e angustia, daí a importância desse projeto que vai trazer conforto para pacientes e familiares.